quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Comece a ler..

Um dia eu cai de joelho no caroço de pêssego.
Não fez mal porque eu nem lembro mesmo como foi o acontecido, no entanto a cicatriz ficou. Não consigo mais lembrar mesmo de como eu subi no muro e escorreguei aquele dia, mas meu joelho me fala todos os santos dias: isso aconteceu e deixou uma marca!
We can never say never...eu me repito, claro, às vezes você fala sem querer, do tipo nunca vou pintar meu cabelo de outra cor e deixá-lo bem curtinho.
Eu conversei com uma amiga está semana muito estimada, e ela me lembrou umas etapas da vida que eu esqueci. Eu sei e não sei mais. Eu me lembro porque eu estive naquele lugar, de mãos dadas, no seu caminho, aliás no nosso caminho e agora parece tão iverossímel, tão passado.
Ainda faço umas coisas bobas, que não eram importantes para compartilhar, do teu ponto de vista e hoje mesmo eu senti o quanto eram necessárias para nossas vidas.
É simples e natural assim como o caroço de pêssego no meio do caminho. O teus olhos quando me viu a primeira vez e os teus olhos quando me viram pela última vez. Consegue perceber a diferença. Comece a ler...
Nós - gente grande - deixamos o essencial escapar tão facilmente. Temo que em algum momento eu tenha feito isso. Mas eu tento dar um jeito.
Ver as pessoas além é um dom. É também conhecer a si mesmo.
Queria que esse pensamento fosse compartilhado: liberdade de expressão, estímulos inteligentes, comunicação, interação!
Podemos errar porque somos humanos, mas tentamos consertar porque somos humanos.
Escolha ser feliz, nem que por um momento a felicidade lhe escape, afinal a gente planta, uma hora cresce.

O hoje é todo ontem vivido. Agradeço por tudo com um sorriso enorme!