sexta-feira, 1 de maio de 2009

Cry me a river..

Só para quem não acredita em finais felizes, minha amiga encontrou o grão de areia--aquele que cresce e vira uma peróla--, mas isso é história para outro momento!
É dificil eu encontrar tempo para isso, no entanto eu amo escrever, então lá vamos nós.

Pessoas são tão bonitas e ao mesmo tempo tão assustadoras.
Ontem terminei um livro sobre comportamento e identidade. Esses que são tão chatos quanto inteligentes. O cara que escreveu fez um estudo sobre competência e motivação. Interessantíssimo.
E isso tem a ver, aqui, com saber fazer sem saber que está fazendo, ou seja, a situação está tão avançada tornando-se seu impulso e suas rotinas.
E queira Deus, não vou falar de negócios, pois isto era o foco da minha leitura, ao invés, vou tentar mudar o assunto, não a matéria.
Quer dizer, poucos sabem sobre behaviorismo e/ou outros estudos comportamentais, enfim, a história diz que guerras foram traçadas e planejadas com base não só em disputas diplomáticas, mas embasadas 90% no medo.
Nações atacam outras nações por medo? Aquela velha história: seja você o primeiro! Antes, que eu me salve. Onde quero chegar? O ser humano age assim. Seja na cidade, na praia ou no campo, no céu ou no inferno é salve-se quem puder. O mais esperto sobrevive, pois soube planejar, assumiu para si uma maneira de viver um pouco mais. A sua identidade lhe proporciona algum conhecimento para agir e lutar por um objetivo.
E é estranho ver um sugeito dessa forma, porque ao mesmo tempo em que buscamos um lugar mais justo e compreensível, temos a percepção de um ambiente caótico e sem figuração nenhuma, as coisas são dessa maneira! Claro, cada um sabe o que é melhor, mas é crítico.
Achamos que em situações de crise extrema nos unimos mais, afinal a união faz a força, embora dias atrás tenha visto uma senhora apenas pedir a hora a um homem e ele simplesmente a ignorou.
" Igualdade, fraternidade", ou será, "Cada um por si, Deus contra todos"?
Grandes ações já foram feitas em prol de algo realmente bom. Imagine se o país fosse uma grande equipe, não vêem como seríamos melhores em tudo. Li em algum lugar, que somos quem somos, pois nascemos diferentes. Por enquanto desta "diferença" só notei a necessidade social em escalar no dinheiro e outras cositas más. Puro papel.
Tenho um amigo, graças por tê-lo um dia na minha vida, com quem aprendi muito. Principalmente ser generosa. Sobre isso me obrigo a dizer: tudo que vai volta! Quem conhece meu temperamento difícil já pensou um dia que eu não era tão capaz, mas a gente sabe que aparências enganam. Meu amigo foi meu amor mais intenso, aquela paixão avassaladora para recordar cada detalhe, até as crises por estar longe. Paciência, dignidade e até mesmo uma certa infantilidade me fizeram melhor hoje. Ouso ditá-lo como mentor.
Este meu amigo me criticou por perder uma chance de ser o que ele esperava que eu fosse. Mas era ele quem esperava, eu só queria não perder minha continuidade. Faz tempo que não conversamos, e sabe agora eu não tenho mais medo de estar com ele, e confesso antes eu morreria. Nem mesmo no telefone. Continuo sabendo da vida dele, sei que ele continua daquele jeito. Quero deixar bem claro, naõ é um "bem feito", mas cada um tem o que merece.
Pensando por este lado vejo que a maioria de nossas ações são assim. Agimos por medo de perder ou de sair por baixo, cometemos erros, somos indiviadualistas e ainda questionamos a falta de uma chance para mudar a cena negativa que temos do nosso habitat!
Como seriámos sem evolução, como selvagens sem uso da razão. Como?
Sei que a terra do nunca é só um "era uma vez.."
Dê alternativas, todos somos capazes de assumir um propósito.